Maurits Cornelis Escher (Leeuwarden, 17 de Junho de 1898 - Hilversum, 27 de Março de 1972), foi o filho mais novo do engenhero civil George Arnold Escher, e iniciou suas tecnicas de gravura em 1922, quando se juntou a Samuel Jessurun de Mesquita.
Escher criava suas obras com imprecionante capacidade de gerar imagens com ilusão optica, sempre respeitando as regras geométricas.
Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que haviam neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais impressionantes e famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.
A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional.
Algumas obras de Escher:
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Neste quadro de Escher, aparece fitas com circulos, que se entrelação em um cubo, formando um quadrado central. Mas se você prestar atenção, a fita que envolve a parte superior e a inferior forma um circulo, mas está de lado, e a fita que envolve os lados, formam outro circulo virado para cima.
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Nessa obra é retratado na parte geométrica varios triangulos, formando esferas e cubos. No meio da esfera maior é representado dois cameleões, como se estivesse presos.